Atualidade
Investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), em colaboração com a LaserLeap Technologies, desenvolveram e testaram um tratamento estético não invasivo, que promete rejuvenescer a pele do rosto sem cirurgias, agulhas ou dor.
Especialistas e doentes apelam ao Governo para que inclua a vacina contra a zona (herpes zóster) no Programa Nacional de Vacinação (PNV), sublinhando que cada internamento devido a esta doença custa cerca de três mil euros ao Estado.
Os doentes com psoríase, em especial os que apresentam índice de massa corporal (IMC) elevado, têm baixas concentrações de ácidos gordos polinsaturados e elevadas concentrações de ácidos gordos saturados, que se correlacionam com uma maior severidade da doença, de acordo com estudo publicado deste ano na revista Nutrients.
Embora sejam geralmente seguras, as injeções com “fillers” para rejuvenescimento ou harmonização facial podem resultar em complicações graves, como cegueira, infeção, perda de pele e cicatrizes. O alerta é de uma investigação desenvolvida na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). Coordenado por Marisa Marques, professora da FMUP e especialista em Cirurgia Plástica, este trabalho analisou dados de mais de 9600 doentes (94 % mulheres) e mais de 9800 procedimentos com fillers, em diferentes países. A esmagadora maioria dos preenchimentos (99 %) foi feita com ácido hialurónico, a substância mais usada a nível mundial e a mais segura.
A ADERMAP, Associação Dermatite Atópica Portugal, alerta, no âmbito do Dia Mundial da Dermatite Atópica, celebrado a 14 de setembro, para a necessidade de valorizar esta doença e melhorar o acesso aos cuidados e tratamentos adequados. A dermatite atópica (DA) afeta profundamente a qualidade de vida de milhares de portugueses, com impactos físicos, emocionais, sociais e económicos, incluindo para o sistema de saúde. Estima-se que 360 mil pessoas em Portugal vivam com DA, das quais 70 mil têm formas moderadas a graves, com consequências severas e incapacitantes nas suas vidas.
Mais de 22 800 casos e pelo menos 622 mortes por monkeypox (mpox) foram registados desde janeiro em 13 países africanos, confirmou hoje a União Africana (UA), enquanto o continente aguarda por vacinas.
A Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV) está a desenvolver uma campanha de sensibilização com o mote “Será? Na dúvida o melhor é ter a certeza, vá ao dermatologista”. A iniciativa alerta para a necessidade de um correto diagnóstico, em qualquer situação de doença da pele, mas também situações relacionadas com as mucosas, cabelo e unhas, que só poderá ser confirmado após observação por um especialista em Dermatologia. "O dermatologista nem sempre é reconhecido como o médico especialista mais habilitado e com experiência no diagnóstico de patologias da pele, unhas e cabelo. Esta é a realidade que temos de alterar", destaca Paulo Filipe, presidente da SPDV.
O Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva do São João, no Porto, realizou um “tratamento inovador em Portugal” para tratar o linfedema do braço de uma mulher que “sofria uma grave limitação motora”. Em comunicado, a ULS de São João refere que a mulher em causa, de 71 anos, “já havia experimentado outros tratamentos previamente, tais como um plano de drenagem postural e o uso de manga elástica, mas ainda assim sofria de uma grave limitação motora e de múltiplos episódios de infeção/celulite anuais”.
O herpes Zoster, ou Zona, é uma infeção aguda causada pela reativação do vírus varicella zoster, o mesmo agente que provoca a varicela. Na forma latente o vírus está presente na maioria dos adultos, mantendo-se adormecido por anos. Porém, pode ser reativado com o avançar da idade, entre outras causas. “Sem dúvida, é uma infeção que não pode ser subestimada, principalmente quando olhamos para a população acima dos 50 anos. No entanto, há ainda uma clara falta de sensibilização relativamente aos riscos que a doença representa”, alerta Francisco George, presidente da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública e ex-diretor-geral da Saúde.
Enquanto membro da comissão organizadora do “Symposium: Non-Melanoma Skin Cancer. What do we know?”, a decorrer no dia 7 junho, no auditório da Fundação Champalimaud, Daniela Cunha, destaca os principais temas do evento que vai abordar avanços no diagnóstico não invasivo, novas abordagens terapêuticas e avanços em investigação em cancro da pele. Leia a entrevista.